São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994
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Folha promove hoje debate sobre participação do Brasil no Mercosul

DA REPORTAGEM LOCAL

O Mercosul é o único caminho para o Brasil almejar outras associações com países ou blocos econômicos em passos mais arrojados no futuro. Esta é a opinião do empresário Luiz Fernando Furlan, diretor titular do Departamento de Comércio Exterior da Fiesp.
Furlan é um dos participantes do debate "Mercosul: Prazos e Limites", que a Folha promove hoje às 19h30, no auditório do jornal. O evento é aberto ao público. Os convites podem ser retirados a partir das 9h na portaria do jornal.
Mediado pelo jornalista Luiz Nassif, o debate contará com o deputado José Serra (PSDB-SP), Vicente Marota Rangel, professor de direito internacional da Faculdade de Direito da USP, Miguel Rosseto, secretário de Política Sindical da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Paulo Nogueira Batista, embaixador do Brasil junto à Aladi (Associação Latino-Americana de Integração).
Para Furlan, o Mercosul é "fundamental". Ele afirma que o país não deve entrar no Nafta antes da consolidação do Mercosul. "Não podemos fazer o mestrado no Nafta sem a conclusão da graduação no Mercosul", afirma.
Furlan considera o Mercosul "irreversível", porque tem "uma qualidade" que á a clareza na fixação de objetivos. Para ele, essa clareza é o cronograma de implantação e de redução automática de tarifas alfandegárias.
Furlan diz que o grande acerto do Mercosul pode ser medido pelo crescimento, de 5%, em 90, para 13%, em 93, da participação da Argentina, Uruguai e Paraguai no comércio exterior do Brasil.

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