São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994 |
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GM inicia campanha domingo
ARTHUR PEREIRA FILHO
O carro só começa a ser vendido no início de março, mas a GM espera que a publicidade "esfrie a concorrência", ou seja, faça com que o consumidor adie a compra e espere pela chegada do Corsa. Os filmes introduzem um personagem que deve participar de toda a campanha de lançamento, prevista para durar quatro meses. É um senhor de 78 anos, "com roupas e o vocabulário de antigamente", segundo Leone, que está sempre contra todo o tipo de inovação. No "primer" que mostra o Corsa como o único popular com injeção eletrônica, por exemplo, o "avô ranzinza" diz que isso é bobagem e que ele é do tempo do "velho carburador". Os outros três filmes destacam as opções de cores, o design e o preço baixo. Eles ficam no ar até o lançamento do carro. A campanha, que inclui ainda durante os três meses seguintes ao lançamento, mais dois filmes para a televisão e material para rádio, jornal, revistas e outdoors, vai custar cerca de US$ 4 milhões. Também no domingo, a GM lança, através de anúncio nos jornais e dois "spots" de rádio, o "Consórcio Oficial do Corsa". A partir de segunda-feira todas as concessionárias Chevrolet estarão vendendo quotas de consórcio do Corsa, com grupos de 50 meses. A GM tem autorização para vender 45 mil quotas do Corsa este ano. Grupos de consórcio do Corsa já estão sendo também montados por administradoras independentes. A Consortec, do grupo Pompéia e Convel, já está com o seu terceiro grupo aberto. Paulo Ferro, gerente de consórcios da Pompéia, diz que os consorciados são avisados de que pode haver uma demora de até 45 dias para a entrega do veículo. (APF) Texto Anterior: Corsa provoca lista de espera em revendas Próximo Texto: Procura pelo Fusca acabou em encalhe Índice |
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