São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994 |
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B&D perde venda de ferros para os EUA
FÁTIMA FERNANDES
Em 93, a B&D exportou para os EUA 600 mil ferros de passar (US$ 3,2 milhões). O contrato foi acertado no final de 92. Recentemente, a empresa brasileira foi informada pela matriz de que os norte-americanos passariam a se abastecer de fábricas instaladas em Cingapura e Malásia. Com isso, a B&D brasileira foi forçada a demitir 326 pessoas, que trabalhavam na linha de exportação. Estoques elevados obrigaram a empresa a prorrogar o período de licença remunerada dos demais. Hoje a empresa tem 535 empregados em casa. Estão de licença desde 17 de janeiro e só retornam dia 21. Ao todo a B&D emprega hoje no Brasil 813 pessoas, informa Cláudio Fonseca Miers, diretor de recursos humanos da empresa. Segundo ele, os ferros que a B&D exportava do Brasil eram metálicos e a vapor. O modelo tinha mais de 30 anos. A versão que sai da Ásia é mais moderna e o material usado é plástico, o que torna o produto mais leve. O custo de produção no Brasil é de US$ 13. "A carga tributária aumenta em 45% o custo do produto. Na Ásia, esse acréscimo é de 12%." A B&D vai continuar vendendo ao exterior outros eletrodomésticos portáteis da sua linha, que neste ano devem somar cerca de US$ 5 milhões. Em 93, as vendas ao exterior foram de US$ 5,3 milhões. Texto Anterior: AL é alvo escocês para venda de uísque Próximo Texto: Eletrobrás volta a emitir eurobônus Índice |
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