São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994
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Impasse adia plano econômico do Japão

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O lançamento do pacote de medidas de estímulo à economia japonesa foi adiado por tempo indefinido ontem por causa do impasse criado pelo Partido Socialista, o maior da coalizão governamental. Os socialistas ameaçaram deixar a coalizão, porque não aceitam a criação em 1997 do imposto de bem-estar social, de 7%, a ser cobrado sobre o consumo.
As negociações com os socialistas foram suspensas na noite de ontem e estavam previstas para recomeçar hoje. Além do novo imposto, o governo propõe a redução do Imposto de Renda e fim da taxa de 3% sobre o consumo.
O primeiro-ministro, Morihiro Hosokawa, teria dito estar "pronto a mudar (o imposto), se os partidos da coalizão assim decidirem", segundo um membro de seu Partido do Novo Japão.
O "Asahi Shimbun", maior diário japonês, criticou o governo em um raro editorial de primeira página. "Não consideramos a atitude do primeiro-ministro honesta. Mesmo que o nome (do novo imposto) fosse mudado, ele seria o mesmo que o de consumo."

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