São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994 |
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Conflito foi a única derrota dos americanos
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Os primeiros 35 conselheiros militares dos EUA chegaram ao Vietnã em 1951, enviados pelo então presidente Harry Truman para auxiliar a França, que tentava manter o controle do país. Em 1955, depois da derrota francesa em Dienbienphu (em 1954) e da divisão do país em dois, os EUA mandaram mais consultores para treinar as tropas do Vietnã do Sul. No governo de John Kennedy, a presença militar americana no Vietnã se tornou mais volumosa. Havia 15 mil soldados dos EUA lá quando Kennedy foi assassinado, em 1963. Em agosto de 1964, quando dois navios americanos foram atacados no golfo de Tonkin, o então presidente Lyndon Johnson resolveu colocar força total no combate ao Vietnã do Norte. No pico da participação dos EUA no conflito, em 1969, havia 543.400 soldados americanos em combate no Vietnã e o volume de armas e bombas enviadas por mês para lá excedia o do auge da Segunda Guerra Mundial. Pressionados pelas derrotas sofridas durante a ofensiva do Tet, em 1968, os EUA e o Vietnã do Sul concordaram em negociar a paz em Paris. Uma trégua foi obtida em 1973. Os últimos soldados dos EUA deixaram Saigon em abril de 1975. O Vietnã foi reunificado em 2 de julho de 1976. Milhões de vietnamitas fugiram do país e 543 mil deles conseguiram emigrar para os EUA. Desde 1977 diplomatas dos EUA e do Vietnã negociam a retomada de relações comerciais entre os dois países. (CELS) Texto Anterior: Termina o embargo dos EUA contra o Vietnã Próximo Texto: Impasse adia plano econômico do Japão Índice |
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