São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994
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Parlamento ucraniano ratifica desarmamento

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Parlamento ucraniano retirou ontem as 13 condições que impunha ao acordo para o desmantelamento do arsenal nuclear da ex-URSS no país. Mas a adesão imediata do país ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNPN) foi rejeitada.
Na prática, foi ratificado o acordo assinado pelos presidentes da Ucrânia, Leonid Kravtchuk, dos EUA, Bill Clinton, e da Rússia, Boris Ieltsin, em 14 de janeiro. Ele prevê US$ 1 bilhão americanos para Kiev e garantias de segurança em troca da destruição das 176 armas e 1.600 ogivas nucleares em território ucraniano.
Antes da votação, Kravtchuk foi ao Parlamento pedir a aprovação total do acordo, dizendo que uma recusa iria "isolar e arruinar economicamente a Ucrânia".
O principal porta-voz de Kravtchuk, Anton Buteiko, disse que a "a proposta do presidente não foi totalmente aceita. Não estamos inteiramente satisfeitos". O Parlamento aprovou o protocolo de Lisboa, que prevê integração ao TNPN "o mais cedo possível", mas não uma adesão imediata.

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