São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994 |
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Rússia promete proteger a Geórgia em troca de instalar bases militares
HELEN WOMACK
Os guarda-costas de Ieltsin se opuseram à viagem do presidente por razões de segurança. Horas antes de sua chegada, o vice-ministro georgiano da Defesa, Nika Kekelidze, morreu devido à explosão de uma bomba em seu apartamento. Quando o ministro da Defesa, Georgy Kharkharashvili, foi inspecionar os danos, foi ferido na explosão de uma segunda bomba. Ieltsin e Chevardnadze enfrentarão revoltas devido ao acordo. O general georgiano Kharkharashvili apresentou sua renúncia, aparentemente por ser contrário ao acordo, mas Chevardnadze não a aceitou. Ieltsin enfrentará a ira do Parlamento, que deixou claro que se opõe ao acordo por considerar que ele desestabilizaria a região transcaucasiana e mergulharia o país em conflitos interétnicos. Os mais insatisfeitos são os abkhazes e outro grupo de rebeldes da Geórgia, os ossetianos, que temem ser abandonados por Moscou. Ieltsin salientou que o tratado só será ratificado quando houver solução para seus problemas. Texto Anterior: Parlamento ucraniano ratifica desarmamento Próximo Texto: Interpol quer debater legalização das drogas Índice |
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