São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994 |
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Hospital improvisa atendimento
PAULO MOTA
Segunda a diretora do hospital, Virgínia Justa, as espreguiçadeiras atendem 40 pessoas com sintomas de cólera que o hospital recebe diariamente: "Nas espreguiçadeiras a gente coloca o paciente em estado menos grave, que não corre risco de vida". Segundo ela, o hospital tem 23 espreguiçadeiras. O gari acha que contraiu cólera bebendo água de uma cacimba (tipo de poço) perto de casa. Segundo o secretário de Saúde de Fortaleza, Raimundo Bezerra, cerca de 99% da água de poços e cacimbas está contaminada por coliformes fecais. Moura mora com a mulher e cinco filhos no bairro da Granja Portugal, numa vila sem saneamento básico, na qual a maioria dos moradores contraiu o cólera. A vila fica perto do rio Siqueira, contaminado pelo vibrião. O rio corta a região onde estão cerca de 55% dos 250 casos da doença registrados por dia na capital. (PM) Texto Anterior: Incentivos fiscais atraem os investidores Próximo Texto: Turismo aumenta prostituição Índice |
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