São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994
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Propaganda fez esporte deslanchar

DO ENVIADO ESPECIAL

O Conselho Nacional de Desporto autorizou a propaganda em camisas e o "choque de capitalismo" preconizado por Nuzman transformou definitivamente o vôlei. Veio a "geração de prata", de Bernard, William e Montanaro, segunda em Los Angeles, e a atual "geração de ouro".
Vieram mais empresas, depois da Atlântica de Braga, e a organização de uma Liga Nacional, hoje com 24 times masculinos e femininos com patrocínios vultuosos.
Veio também o vôlei de praia, de sucesso ainda mais súbito que o de seu irmão "indoor". E o segredo? "Vontade política para transformar uma situação adversa e trabalho", responde Nuzman, com o aval de Mario Litwinski, secretário de comunicação do Banco do Brasil, que patrocina a seleção masculina, e de Ricardo de Paula, gerente de comunicação do BCN, que investe em uma equipe feminina.
Profissionais
A CBV foi informatizada e entregue a profissionais. Nuzman criou um departamento de relações internacionais e conseguiu atrair para o Brasil todas as competições internacionais do vôlei.
Passou a fazer um calendário anual, imutável, centralizou os direitos de imagem e de merchandising e entregou o marketing a profissionais como Leonardo Gryner, ex-diretor do assunto da Rede Globo.

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