São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994
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Patrocínio rejuvenesce BB

SERGIO SÁ LEITÃO
DO ENVIADO ESPECIAL

O vôlei rejuvenesceu o Banco do Brasil, num "case" que revela o poder do esporte administrado sob uma ótica moderna. Em 89, pesquisa da Research International mostrou que a clientela do BB tinha, em média, entre 50 e 65 anos, e que os adjetivos "velho" e "pesado" eram os mais usados para descrever a sua imagem, ao lado de "tradicional" e "seguro". Instalou-se o pânico, procurou-se a saída.
A luz veio com outra pesquisa, que descobriu ser o vôlei o segundo esporte do país e até o primeiro em alguns "targets" específicos –jovens, mulheres, classes A e B e suas áreas comuns. Autorizado pelo Conselho Monetário Nacional a praticar todas as operações comuns em outras instituições financeiras, o Banco do Brasil decidiu investir pesado em marketing. Em maio de 91, assinou contrato com a CBV para patrocinar as seleções.
A questão, para o BB, era como "envolver irremediavelmente o esporte e o patrocinador". Decidiu-se pela formação de uma torcida Banco do Brasil, com a contratação de animadores profissionais e a distribuição de brindes.
Este êxito foi medido recentemente pelo Vox Populi, que ouviu 1.744 jovens entre 18 e 24 anos em São Paulo, num levantamento estilo "top of mind". Pois bem: 35% dos entrevistados associaram o Banco do Brasil à palavra "banco", contra 18,3% de menções ao Bradesco. (SSL)

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