São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Brasil divulga dois mundiais

SERGIO SÁ LEITÃO
DO ENVIADO ESPECIAL

O "know-how" brasileiro em vôlei acaba de ganhar outro reconhecimento internacional –está nas mãos de uma empresa nacional o marketing do Campeonato Mundial Masculino, que acontece na Grécia, e do Campeonato Mundial Feminino, no Brasil. A FIVB ficou impressionada com o "Gala", o jogo das estrelas mundiais do vôlei, realizado em São Paulo no ano passado. "Foi igual ao da NBA", diz o presidente da entidade.
O sucesso do vôlei não foi uma trajetória sem percalços. Nuzman admite, por exemplo, que a CBV não soube capitalizar completamente o êxito da "geração de prata". "Houve um refluxo", lembra. "Mas conseguimos produzir uma outra geração brilhante de jogadores e agora não vamos repetir os erros do passado". Ou seja: a prioridade passou a ser dos clubes e da Liga Nacional.
O vôlei tem diversos méritos. Os horários são rigorosamente cumpridos e não há "tapetão" que interfira em resultados e punições a atletas recalcitrantes. As empresas são vistas como parceiras, e o espetáculo é montado tanto para o espectador quanto para a TV. Há a preocupação de formar jogadores, com investimentos nas categorias inferiores. Esses, segundo Nuzman, são outros componentes do "appeal" do vôlei, que agora vai entrar numa fase de repatriar os ídolos de quadra que jogam no exterior. E exportar duplas de praia. (SSL)

Texto Anterior: Vôlei de praia já nasce profissional
Próximo Texto: Patrocínio rejuvenesce BB
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.