São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994 |
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Assessores vigiam Brasília
NILTON HORITA
As informações são passadas para o escritório central, dos corredores ou das galerias do Congresso, e o chefe edita aquilo que deve ser repassado para São Paulo, Rio e clientes em geral. Fax, telefone comum e mensagens eletrônicas por computador também são utilizados. "Esse apoio é fundamental para que o mercado se movimente", afirma Álvaro Augusto Vidigal, presidente da Bolsa paulista. "Quando não deu quórum para uma votação, na quarta-feira passada, fiquei sabendo do fato um minuto depois através do celular". Na próxima semana, o grupo de assessores do Banco BCN, por exemplo, vai ficar de prontidão, em esquema de plantão 24 horas, para conhecer os destinos do Fundo Social de Emergência. "Hoje, o esquema é profissional e o que conta é saber entender as entrelinhas das declarações e dos encaminhamentos", afirma José Luiz Rodrigues, diretor do BCN. Na busca de informações, vale também a ajuda informal de amigos e parentes. O ING Bank, por exemplo, ganhou US$ 1,3 milhão através de uma informação que surgiu do nada. O parente de um amigo do banco trabalhava com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Esse amigo ficou sabendo que a secretária Sandra Fernandes desbancaria a versão da Operação Uruguai no caso Collor. (NH) Texto Anterior: Especialistas recomendam juros e ações Próximo Texto: Corretor britânico prevê ano turbulento Índice |
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