São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994 |
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Turno alternado é 'vilão'
DENISE CHRISPIM MARIN
Petroquímicos, metalúrgicos, carreteiros, metroviários, aeronautas e operários da construção civil já foram alvos de pesquisas da professora. "A maioria deles chega a dormir quatro horas menos do que necessita", diz Frida. O Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e do Ambiente de Trabalho) realizou uma pesquisa com condutores de trens, bilheteiros e supervisores do metrô de São Paulo. Insônia, sono agitado e sonolência durante o trabalho foram os distúrbios apontados pela maioria dos trabalhadores. A partir disso, os turnos mudaram. "As jornadas noturnas foram diminuídas de três para duas e as folgas aumentaram de três para quatro", diz Oswaldo Bertolino, 31, diretor do sindicato da categoria. Depois de sete meses em turnos alternados, o metroviário passa quatro meses trabalhando apenas durante o dia. (DCM) Texto Anterior: Sono e trabalho vivem em conflito Próximo Texto: Fuso desregula organismo Índice |
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