São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994
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Candidato deve buscar modo de surpreender selecionador

DA REDAÇÃO

A surpresa pode ser uma boa aliada dos candidatos a um emprego, mas as dificuldades são encontrar esse elemento que desperte a atenção do selecionador e usá-lo com habilidade. O assistente de acabamento Nelsinho Santana Lopes, 33, conseguiu esse diferencial ao preencher seu próprio currículo.
"Na área de produção industrial é raro alguém apresentar um currículo", explica Pedro Gouveia, 53, gerente administrativo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que analisou o material enviado pelo leitor. "Os candidatos preferem ir às empresas e preencher uma ficha."
Segundo Gouveia, a iniciativa de enviar um currículo valoriza os candidatos com melhor formação escolar, bons cursos técnicos e experiência –mas isso não deve se tornar obrigatório. Assim, mesmo um formulário comprado em papelaria e preenchido corretamente, como o do leitor, impressiona mais que a apresentação do candidato no portão da fábrica.
Refazer o currículo, de próprio punho, seria um passo adiante, afirma Gouveia. A sugestão, nesse caso, seria começar com os dados pessoais básicos e excluir números de documentos. Depois, o currículo poderia continuar com os quesitos "Experiência Profissional", "Escolaridade" e "Cursos de Aperfeiçoamento".
Também é aconselhável não mencionar o salário pretendido. Esse detalhe fica para a entrevista ou pode ser mencionado numa carta sucinta e curta. O motivo é simples: o selecionador poderá circular o currículo entre vários supervisores, mas conservará consigo a carta com o valor.

Leitores podem enviar seus currículos para Caderno Empregos - Seção "Seu Currículo" - al. Barão de Limeira, 425, 4.º andar, CEP 01290-900. A Redação selecionará currículos exclusivamente para análise por consultores.

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