São Paulo, segunda-feira, 7 de fevereiro de 1994
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Jogo vira alternativa de diversão na praia

MARIJÓ ZILVETI
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Responda rápido: você trocaria uma praia ou um passeio à noite pelo calçadão da orla por uma partida de game para computador? Se a resposta for afirmativa, não é preciso ficar desesperado. Você não está sozinho. No litoral paulista, Guarujá (87 km a sudeste de São Paulo), vários gamemaníacos estão passando horas do seu dia na frente de uma tela de computador.
Na praia da Enseada, você encontra na av. Miguel Estéfano, 1.935, pelo menos oito microcomputadores com o mesmo jogo: o "World Circuit". A fila para jogar é enorme. Motivo: a entrada é gratuita. A boa notícia é que o campeonato vai até o final de fevereiro.
Tudo o que os jogadores têm a fazer é qualificar-se para as provas e disputar, além do troféu, um joystick que lembra um volante de corrida de Fórmula 1. O esforço pode valer a pena, uma vez que nas lojas o dispositivo custa US$ 180.
A maioria dos teens ouvidos pela Folha foi taxativa: vale a pena trocar os passeios pela praia por uma partida. Quem bate cartão todas as tardes é Maurício Scarcioffolo, 16. Está no Guarujá desde o final do ano e acredita que é fácil jogar "World Circuit". Maurício afirma que já terminou o game em sua casa. Apesar das tentativas, ainda não conseguiu ficar entre os oito finalistas.
Dois primos também estão de olho no prêmio, oferecido pela IBM. Gerson Paes de Barros Schwenk, 16, e Augusto Paes de Barros, 16, dão plantão todos os dias e julgam-se sérios candidatos ao prêmio. (MZ)

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