São Paulo, segunda-feira, 7 de fevereiro de 1994 |
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Artista japonesa expõe máscaras no Rio
SÉRGIO TORRES
Inaugurada anteontem, a exposição permanecerá no saguão do hotel Caesar Park (avenida Vieira Souto, 460, Ipanema, zona sul) até o próximo dia 15. É a primeira vez que a artista japonesa tem seus trabalhos mostrados no Brasil. Curiosa em conhecer o Carnaval do Rio, Shohoji aceitou o convite para desfilar como destaque na "Ala da Integração" da Unidos do Cabuçu, escola de samba do Grupo 1. O enredo da Cabuçu aborda os 85 anos da chegada ao Brasil dos primeiros imigrantes japoneses. A ala será composta por cerca de 100 japoneses e descendentes. Shohoji criou a fantasia com que vai desfilar. Ela se apresentará no Sambódromo com o rosto coberto por uma de suas máscaras. "Sempre me interessei pelo Carnaval do Rio. Depois de observar as cores do Carnaval, meu trabalho certamente sofrerá modificações", disse ela. A confecção de máscaras é uma arte milenar no Japão. A inovação praticada por Shohoji foi mesclar a tradição com figuras características do Carnaval veneziano. Para compor as máscaras –de fundo branco e com expressões que se modificam de acordo com a luz incidente–, ela utiliza madeira, couro, papel e poliéster. Shohoji se dedica a esse trabalho há 18 anos. As máscaras de Shohoji também vão inspirar a decoração do camarote do Caesar Park, responsável pela vinda da artista ao Brasil. Ela chegou ao Rio em 27 de janeiro e disse que gostaria, mas ainda não teve tempo de conhecer outras cidades brasileiras. Sua volta ao Japão está prevista para o dia 23. Texto Anterior: Nazismo leva polêmica a festival de Roterdã Próximo Texto: Secretaria divulga programação de 94 Índice |
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