São Paulo, quarta-feira, 9 de fevereiro de 1994 |
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'Foi a coisa mais horrível que já vi'
DA FOLHA SUDESTE A estudante Raquel Cristina Gomes Lacerda, 15, diz que conseguiu evitar que o ônibus onde ela estava fosse atingido pela queda da passarela e a explosão do caminhão. Ela conta que deu o sinal para que o motorista do ônibus (com 20 passageiros) parasse no ponto, alguns metros antes do choque do caminhão com a passarela."Eu estava levantando para descer quando vi o caminhão bater contra o pilar que segura a passarela. Em seguida vieram as explosões. Acho que foram seis. Havia muita fumaça e gente gritando. Foi a coisa mais horrível que eu já vi", diz a estudante. Segundo Raquel, as pessoas que estavam no ônibus demoraram para perceber o que havia acontecido. "Elas foram apressadas pelo motorista, que gritou para que todos saíssem do ônibus", afirmou a estudante. O motorista do ônibus, Pedro Delfino, 42, disse que nunca viu a morte tão perto. "Eu vi aquele fogo vindo em cima de mim e só tive consegui gritar", afirmou ele. Texto Anterior: Acidente pára 12 quilômetros Próximo Texto: Greve de vigilantes começa com tumulto Índice |
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