São Paulo, quarta-feira, 9 de fevereiro de 1994
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Greve de vigilantes começa com tumulto

DA SUCURSAL DO RIO

A greve de vigilantes começou com tumultos no Rio. Em uma passeata de manhã, no centro, grevistas brigaram com militares do Exército, policiais militares e servidores da Justiça Federal. Quatro manifestantes foram presos e liberados à tarde. Os vigilantes são empregados de firmas particulares que prestam serviço a bancos, indústrias e centros de compras. Eles reivindicam piso de três salários mínimos, assistência médica e auxílio para refeição e transportes.
Por tempo indeterminado, a greve foi decidida em assembléia anteontem à noite. O presidente do Sindicato dos Vigilantes do Rio, Fernando Bandeira, estimou em 60% a adesão à greve. O Sindicato das Empresas de Vigilância não avaliou a adesão.
Em frente ao Ministério do Exército, um pelotão de choque tentou impedir a passagem da passeata. Os vigilantes passaram após negociação tensa. Na estação ferroviária Central do Brasil, manifestantes tentaram linchar um PM que havia sacado sua arma. Diretores do sindicato impediram o espancamento. Quatro grevistas foram presos quando invadiram o prédio da Justiça Federal para retirar vigilantes que trabalhavam.
Helicóptero-forte
A Seg (Serviços Especiais de Guarda e Transporte de Valores S.A.) e a Helibrás lançaram, ontem, em Jacarepaguá, o primeiro helicóptero-forte do Brasil. A aeronave é do modelo Esquilo AS 350 BA e foi especialmente equipada para transporte de valores. O diretor-finaceiro da Seg, José Mariano, disse que o projeto da empresa é colocar dois helicópteros-fortes também em São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte.

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