São Paulo, quarta-feira, 9 de fevereiro de 1994
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Braço mecânico trabalha no fundo do mar

RODOLFO LUCENA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Petrobrás tem hoje 22 robôs trabalhando no fundo do mar, na plataforma da bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Alugados por US$ 1.500 ou US$ 3.000 por dia (dependendo do modelo), eles fazem vistorias e executam algumas operações em profundidades impossíveis para o homem.
Os veículos de controle remoto são usados para observação. São basicamente sistemas com uma câmera de TV controlados por computador. O operador usa um joystick para comandar a movimentação do veículo, onde um microprocessador (chip) recebe o sinal eletrônico enviado por um cabo de fibras ópticas que liga o veículo ao navio (cabo umbilical).
O chip dá as ordens de operação do veículo, determinado o funcionamento das hélices e a movimentação da câmera. O sistema pode trabalhar em profundidades de até 11 mil metros. Mergulhadores trabalham com facilidade em profundidades de até 30 metros e com maiores dificuldades entre 30 metros e 300 metros.
Mais sofisticados, os veículos de operação remota têm um braço robótico que pode abrir e fechar válvulas, cortar um cabo ou usar ferramentas diversas, por exemplo.
Para comandar o robô, o operador que fica no navio coloca o braço em uma espécie de manga eletrônica e faz os movimentos que o braço mecânico deve reproduzir. (RL)

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