São Paulo, quarta-feira, 9 de fevereiro de 1994
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Termo surgiu em peça teatral tcheca

Autômatos fazem sucesso no cinema

RODOLFO LUCENA
DA REPORTAGEM LOCAL

Brincar de Deus, fabricando criaturas à própria imagem e semelhança, é há séculos um dos sonhos da humanidade. Em 1738, por exemplo, o francês Jacques de Vaucanson construiu uma boneca mecânica que tocava flauta. Um ano depois, desenvolveu um pato mecânico que imitava os movimentos de comer e beber do animal.
A palavra robô só foi surgir neste século, usada pelo dramaturgo tcheco Karel Capek na peça "Os Robôs Universais de Rossum", de 1920. O termo robô (em tcheco, "robota") significa trabalhador forçado. Na peça, autômatos criados pelo cientista Rossum para servir a humanidade se rebelam contra a escravidão.
O tema amor/ódio de criaturas e criadores empolga escritores e roteiristas, produtores e diretores de cinema. Nos contos de "Eu, Robô", Isaac Asimov conta histórias sobre os dramas da convivência entre humanos e autômatos cada vez mais perfeitos.
Uma boneca mecânica é a estrela de "Metropolis", do cineasta Fritz Lang. No filme "O Exterminador do Futuro", um robô é o "mau" lutando para que as máquinas dominem a humanidade. Esses personagens, assim como o simpático C-3PO, de "Guerra nas Estrelas", não passam de ficção, por enquanto. Mas a ciência vai atrás do sonho.
No Japão, a Seiko Epson lançou no ano passado um robô-inseto de apenas 1,5 centímetro cúbico. Pode detectar um foco de luz e deslocar-se em direção a ele a uma velocidade máxima de 1,5 cm/segundo. Hoje, é apenas um brinquedo, mas a empresa acredita que seus "descendentes" poderão ter aplicações na medicina. (RL)

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