São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 1994
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Concorrentes ganham tempo

DA REPORTAGEM LOCAL

Luiz Inácio Lula da Silva procurou moderar sua imagem ao rejeitar pontos –como a moratória da dívida externa– do projeto de programa presidencial do PT. Mas não foi este o único lance no tablado da sucessão de Itamar.
No PSDB, a candidatura de Fernando Henrique Cardoso foi objeto de sinalizações contraditórias: ou ele permanece no governo para tentar pôr fim à inflação, ou se desincompatibiliza, sem contabilizar os resultados do plano econômico.
Ele não é o único que procura ganhar tempo. Os governadores Luiz Antonio Fleury Filho (SP), Leonel Brizola (RJ) e Antônio Carlos Magalhães (BA) também prefeririam deixar seus cargos, para concorrer ao Planalto, três meses antes do primeiro turno de 3 de outubro, em lugar de seis meses, como prevê a Constituição. É por isso que, adversários entre si, esses virtuais candidatos passaram a apoiar veladamente um dos pontos da revisão constitucional que reduz o prazo de desincompatibilização.

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