| São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 1994 |
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COLOCAÇÃO Já fez plástica? "Não. Me falam para fazer no nariz, mas eu o adoro, acho excitante. Tenho uma teoria: mulher com nariz pequeno nunca vira mulher de verdade!" Qual a palavra que mais usa? "Eu" Livro de cabeceira: "'O Matrimônio Entre o Céu e o Inferno', de William Blake" Melhor filme: "'Amarcord', assisti aos 16 anos. Um dos meus sonhos irrealizáveis era trabalhar com o Fellini, queria ser peituda e bunduda para filmar com ele" Quanto você vale em espécie? "Hi, meu filho, nada, viu!" FURADAS Itamar Franco: "O cara vira presidente e não sabe o que está falando. Fala para 120 milhões de pessoas e não sabe nada" Pior trabalho que já fez: "'O País dos Tenentes', de João Batista de Andrade. Ele me dublou sem me consultar e fiquei puta" Pior transa: "Finais de caso são sempre ruins. Não se deve deixar a transa ir até onde rala, machuca, não tem mais umidade" Pior cantada: "Uma vez, um cara falou se eu não queria conhecer o peru dele! Eu não sabia se ria ou chorava... Um outro me disse: 'Hoje eu te vi inteira nua no jornal. Cachorra!' E tem aquelas que falam: 'Eu quero você em particular"' Pior cantada que já deu: "Eu estava num bar na Espanha, tinha tomado muito vinho, e entra a tripulação de um navio. Chego num marinheiro e falo: 'A mi me gusta la esfregacion'. Que vergonha!" Quando chuta o pau da barraca? "Quando fazem injustiça comigo. Cuspo na cara, pulo no pescoço, enfio o dedo no olho" Drogas: "Hambúrguer do McDonald's, batatinhas Elma Chips, estou fora. É fatal, meu fígado não aguenta" Já viu a coisa ficar preta? "Já. Inclusive a coisa era a minha mão. Cismei de visitar o Vesúvio no inverno, quando não era permitido. Na volta, nevou e minha mão começou a congelar, ficar preta" O que odeia fazer e continua fazendo? "Cortar unha, dirigir no trânsito e lidar com números. Sou uma negação com contas. Meu pai me enche até hoje. Ele me encontra e diz: '8 x 7'. Eu sempre erro" Por que chorou a última vez? "Ai, foi tão ridículo. Entrei no meu banheiro e tinha uma aranha tentando comer um louva-a-deus. Fiquei horas torcendo pelo bichinho e a aranha não o pegou. Mais tarde, voltei para ver como estava o louva-a-deus. Acendi a luz e ouvi um 'créc'. Eu pisei nele! Comecei a chorar pela fatalidade da vida" PRELIMINARES O que a incomoda no seu corpo? "A roupa" Com calcinha ou sem? "Para fazer xixi, sem. Para sentar na grama, com" Símbolo sexual: "O macho, adoro" Tamanho é documento? "Ah, não! Nem documento é tamanho" O que te seduz? "Um olhar bem dado é uma coisa que... Na Alemanha foi só o que sobrou, então é impressionante como eles têm um olhar refinado, profundo" Tem alguma fantasia irrealizada? "Parece tão simples, mas eu nunca consegui: andar a cavalo nua numa praia. Tentei várias vezes: ou não tinha cavalo, ou não tinha praia ou não podia ficar pelada" Qual o seu sentido preferido? "O paladar. Sou muito oral: acho que tudo se resume num beijo e num doce" Melhor cantada: "Do Alceu Valença. Foi o único cantor que me cantou. Ele nem deve se lembrar, eu tinha 16 anos" Se fosse homem, qual a primeira coisa que faria? "Xixi no muro escrevendo meu nome" LUBRIFICAÇÃO Melhor transa? "Se já tivesse acontecido, eu seria monogâmica" Lugar mais esquisito em que fez amor: "Nas escadarias internas do Teatro Municipal. Estava ensaiando uma peça e sabe aquela coisa de procurar um lugar, não achar e falar 'vai aqui mesmo'?" Lubrificada ou sem lubrificação? "Sendo com camisinha, qualquer uma" Camisinha ou Magipack? "Para sexo oral, Magipack, que o gosto é melhor" Lugar para transar: "Aqui e agora" Qual a coisa mais inusitada que te aconteceu durante o sexo? "Estava trepando com meu ex-marido e ele me deu um tapão. Eu gritei 'Porra!'. Aí, ele disse, assustado: 'Mas no outro dia você não pediu?' 'Mas uma coisa é pedir e outra é levar de repente!'. Outra foi a primeira vez que eu tive um orgasmo. Foi aos 11 anos, estava me masturbando numa banheira. Ela foi enchendo e eu quase morri afogada" Quem você levaria para a cama? "Você" Texto Anterior: christiane, MUITO PRAZER Próximo Texto: INÊS STOCKLER; virada LÍRICA Índice |
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