São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 1994
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O teatro que é uma festa

Teatro e Carnaval, não é de agora, são sinônimos. Teatro, Carnaval e Deus, no Brasil. Em 1717, para buscar um exemplo do tempo da colônia, um viajante francês relatou a festa religiosa de que participou na Bahia, em que todos "foram obrigados a dançar, sob pena de serem considerados anticristãos". Foi uma grande festa barroca, à qual "só faltaram bacantes" e que culminou com uma comédia. A festa foi na Igreja. "Mistério Gozoso, A Moda de Opera", a nova montagem de Zé Celso, uma ópera popular e cômica sobre uma prostituta do Mangue, e "Malo, 9 Cânticos de Amor e Perdição", a nova montagem de Romero de Andrade Lima, um rito popular e cômico sobre o demônio, marcam o reencontro com um teatro para o qual os mais sérios fecham os olhos, com medo de serem obrigados a dançar. Um teatro que é a maior festa. –Nelson de Sá

Teatral Paulista - O Avesso do Carnaval, evento com três peças. Malo, 9 Cânticos de Amor e Perdição, direção de Romero de Andrade Lima, com a Cia. Circo Branco. Domingo, 13: 20h. Unglauber, direção de Gerald Thomas, com a Cia. de Opera Seca. Segunda, 14: 20h. Mistério Gozoso, A Moda de Opera, direção de José Celso Martinez Corrêa, com a Cia. de Teatro Comum Uzina Uzona. Terça, 15: 20h. Centro Histórico de São Paulo. R. Roberto Simonsen esquina com r. Floriano Peixoto. Grátis.

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