São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 1994
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Como montar uma pequena indústria de embalagens de alumínio?

Pedro M. de Andrade
Os maiores problemas na montagem de uma pequena indústria de embalagens descartáveis de alumínio –conhecidas também como "quentinha" e "marmitex"– são a concorrência dos megaempreendimentos do ramo e a dificuldade para adquirir matéria-prima. A produção de alumínio é restrita a poucas indústrias.
O primeiro passo para a montagem desse tipo de negócio é verificar qual a demanda da região pelo produto. É necessária grande demanda para viabilizar o empreendimento, pois o seu ponto de equilíbrio é muito alto. Calcula-se que o volume mínimo de produção seja de 5.000 peças diárias. Depois, é necessário saber os tipos de embalagem mais procuradas; o local em que os consumidores adquirem as embalagens; e a existência de fornecedores de matéria-prima e suas condições de venda.
No início, os equipamentos utilizados para uma pequena produção (até 10 mil peças diárias) são uma prensa semi-automática, uma cortadeira circular semi-automática e uma guilhotina automática.
O processo de produção é bem simples. Corta-se a matéria-prima –folha de alumínio de 0,3 mm para a base da embalagem e de 0,25 mm para o tampo– no tamanho desejado com a guilhotina, depois faz-se o arredondamento das peças na cortadeira circular e, por último, molda-se a base da embalagem na prensa.
O investimento necessário para começar o negócio pode ficar entre US$ 10 mil e US$ 30 mil. O alumínio é responsável por mais de 70% do custo de produção, está sujeito a aumentos periódicos (de acordo com a flutuação do dólar) e quase sempre é pago à vista. Assim, a empresa precisa de expressivo capital de giro.

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