São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 1994
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O Congresso segundo Jabor; O Congresso segundo Nassif; Ideais e realidade da educação; Gerência das estatais; Socorro às enfermeiras; Obra de Maluf; Marcha e tom marcial; Aliança anti-Lula; Bienal e artistas jovens; Hospital Umberto Primo; Língua do "p"; Até rima

O Congresso segundo Jabor
"Venho parabenizar Arnaldo Jabor pelo artigo sobre o Congresso (Ilustrada, 8/02). Até que enfim alguém escreveu algo que 'batia' com o que eu pensava sobre o Congresso e sobre os personagens da política brasileira."
Antonio Guilherme Mendes de Brito (São Paulo, SP)

"Parabenizar e agradecer ao grande Arnaldo Jabor é muito pouco. Comentá-lo, não sei se sou capaz..."
Paulo Massoni Calvoso (São Paulo, SP)

"Por que o sr. Arnaldo Jabor não lança logo ou Pece (Partido da Elite Cultural de Esquerda), nomeando secretário-geral o sr. Gilberto Dimenstein; coordenador da Comissão de Ética, o sr. Carlos Heitor Cony e lançando como candidato à Presidência o sr. Fernando Henrique Cardoso?"
Valdemar Cardielli (São Paulo, SP)

"Em surpreendente decisão, a Câmara dos Deputados aprovou decreto legislativo que, à título de anistia, concede aos produtores rurais benefícios da ordem de 90 bilhões de dólares. Torna-se desnecessária, por repetitiva, qualquer análise sobre as atuais condições da saúde no país, tendo como um de seus componentes exatamente a escassez de verbas federais. Diante disso, somente nos resta concordar com as atuais análises sobre o Congresso Nacional expressas por Arnaldo Jabor."
Ivomar Gomes Duarte (São Paulo, SP)

O Congresso segundo Nassif
"Muito oportuna a coluna do excelente Luís Nassif na Folha de 4/02. Tão oportuna que deveria constar, senão no espaço reservado ao editorial, na própria capa do jornal. Quando pensamos que o impeachment de Collor e com a CPI do Orçamento nosso Congresso fosse tomar, no mínimo, vergonha na cara, surgem mais escândalos: recontratação de funcionários públicos e, o que é pior, a anistia a agricultores. Salvo raras exceções, somos governados por uma corja da pior espécie. Parabéns para o Luís Nassif."
Rosana Mauro (São Paulo, SP)

"É motivo de orgulho ser assinante de um jornal que tem um colunista como Luís Nassif. Parabéns, Folha!"
Luís Eustáquio Coelho (São Bernardo do Campo, SP)

Ideais e realidade da educação
"Por amor ao ser humano é que nos fizemos educadores -professores porque educadores. Assim, ao iniciarmos um novo ano letivo, convém-nos fazer o possível para resgatar os valores fundamentais que orientam para uma vida plena e digna. Devemos conciliar esse ideal à realidade cotidiana da escola. Para tanto, devemos convocar todas as forças morais –pais, comunidade, sociedade civil– a colaborarem com a proposta pedagógica da escola."
Paulo de Tarso Semeghini (São Paulo, SP)

Gerência das estatais
"Faço referência ao editorial 'Autonomia perigosa', da edição de 31/01. Diferentemente do que entende a Folha, o contrato de gestão não é um instrumento de autonomia, mas sim um avanço na modernização da gestão das empresas estatais, permitindo ao governo melhor controle e visibilidade das ações empresariais. O contrato de gestão define indicadores de acompanhamento, sistema de avaliação e metodologia para definição de premissas e metas anuais. Avaliações trimestrais e anuais indicarão a real performance da empresa e os caminhos para correção de desvios. Assim, a alegada falta de instrumentos adequados de gestão que poderiam levar a uma desconfiança da sociedade quanto à propriedade das ações da empresa não ocorrerá."
José Fantine, superintendente do Serviço de Planejamento da Petrobrás (Rio de Janeiro, RJ)

Planos de saúde
"Não poderia ter sido melhor o artigo de Antonio Penteado Mendonça publicado na Folha em 31/01. Uma perfeita análise da caótica situação da assistência à saúde no Brasil."
Domingos de Lucca Júnior (São Paulo, SP)

Socorro às enfermeiras
"Em relação ao artigo dos professores Vicente Amato Neto e Jacyr Pasternak de 5/02, 'Socorro às enfermeiras', gostaria de acrescentar que outro mal da profissão é a falta de prestígio e reconhecimento social e político, motivo pelo qual agradeço aos nobres professores o uso de suas vozes para alertar aos nossos políticos e enrolados administradores que permitiram, entre outros obstáculos, a inclusão na nossa Constituição de um artigo que não permite o acúmulo de cargos públicos (exceção para médicos e professores) quando há carga horária compatível."
Berenice T. Tupy Tavares (Varginha, MG)

Obra de Maluf
"Leio estarrecido que a Prefeitura de São Paulo estuda a possibilidade de usar a cratera da Juscelino como 'piscinão'. É mais uma prova do descalabro administrativo em que se encontra o Executivo municipal, sob a gestão do 'competente' Paulo Maluf."
Leopoldo Caldeira (São Paulo, SP)

Marcha e tom marcial
"Não creio que o autor da música do nosso Hino Nacional a tenha escrito para ser executado em ritmo de marcha. Hino é lento e de tom marcial. Mas ele é executado em todo o Brasil em ritmo de marcha, o que eu considero um erro."
Paulo Scavone (São Paulo, SP)

Aliança anti-Lula
"Vemos o roto se unindo ao esfarrapado para tentar combater o Lula."
Gilberto A. Giusepone (São Paulo, SP)

Bienal e artistas jovens
"Com relação à reportagem 'Bienal aposta em brasileiros jovens', manifestamos a nossa opinião esperando contribuir para a discussão do brilhante e caro evento. Segundo o seu curador, a Bienal vai renovar a arte do país. No entanto, a questão do 'rompimento do suporte' já foi superada pelo próprio fazer dos artistas contemporâneos (mesmo daqueles que vão participar com telas). Encontramos dois rótulos que explicitam a escolha de artistas: 'rotação do carisma' (sai Jac Lerner, entra Leda Catunda?), 'nomadismo cultural' (Antonio Dias, Márcia Gronstein...). Sugerimos outros: 'Consagração triádica dos rompimentos tridimensionais dos anos 60' (Ligia Clark, Hélio Oiticica, Mira Schendel), 'Renovação e autonomia atualizante de 40 aos nossos dias' (Iberê Camargo!) e 'Herança natural -trio contemporâneo' (Dudi Maia Rosa, Nuno Ramos, Rosangêla Rennó...)."
Raimundo M. de Leão (São Paulo, SP)

Hospital Umberto Primo
"Os homens públicos, governador do Estado, prefeito e deputados, ignoram o problema que está havendo com o hospital Umberto Primo (São Paulo) porque eles não dependem de vagas para serem atendidos em hospitais, não precisam ficar na fila..."
Odilon da Silva (São Paulo, SP)

Língua do "p"
"Quem paga o pato? De patada e de ser pato a sociedade já está cheia. Pasmados estamos diante de tanta pataquada! Plutocratas passeando impunes diante de nossos narizes... Os patos, patetas e pacientes cidadãos estão 'p'! Que se cuidem os poderosos..."
Vera Schubert (São Paulo, SP)

Até rima
"Inflação, inflação, inflação –flagelo da nação. Enquanto existires, não haverás paz neste chão."
Francisco Vieira Chagas (Belo Horizonte, MG)

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