São Paulo, terça-feira, 15 de fevereiro de 1994 |
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Professora é encontrada morta em Araraquara
DA FOLHA NORDESTE A professora uruguaia Suzana Petlik, 40, foi encontrada morta anteontem à tarde nas proximidades da represa do Jardim Imperador, em Araraquara. Seu corpo apresentava perfurações feitas por faca no peito e nas pernas, além de queimaduras. Segundo a polícia, o autor do crime ainda atropelou o corpo antes de fugir.O Fiat Uno branco da professora foi incendiado. O corpo estava a 200 metros do veículo e foi reconhecido pelo filho mais velho de Petlik, Eduardo, 17. O marido de Suzana, Haroldo Petlike, é médico gastroenterologista da Beneficência Portuguesa e estava pescando em Coxim (MT). Chegou a Araraquara no final da tarde de anteontem em avião de um amigo e não quis dar declarações. O corpo foi enterrado ontem no Cemitério Israelita de São Paulo. Segundo o delegado Marcos Benedito de Lacerda, titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Araraquara, jóias e relógio usados por Suzana no momento do crime não foram roubados. De acordo com a perícia, nada foi levado do carro, o que leva à suspeita de crime passional ou vingança. Para a família de Suzana, ela teria saído de casa, no bairro Alta Fonte Luminosa, de classe média alta, às 11h40, para tomar sol em uma chácara. Segundo o caseiro Maurílio da Silva, ela esteve no local. Ao lado de seu corpo, a polícia encontrou um biquíni roxo, ainda molhado. Havia também uma faca e os sapatos de Suzana. Segundo Lacerda, Suzana deve ter sido torturada antes de morrer. Ele disse também que havia marcas de pneus eu seu peito e cabeça. Texto Anterior: "Carnaval do crachá" dura pouco em SP Próximo Texto: Festa em Acari acaba com 2 feridos com tiros Índice |
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