São Paulo, quarta-feira, 23 de fevereiro de 1994
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Diretor da Ópera de Roma pede demissão

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O diretor da Ópera de Roma, Giampaolo Cresci, pediu demissão de seu cargo depois das acusações de que a companhia teria pago contratos superfaturados. Em um deles, o tenor espanhol José Carreras teria recebido US$ 75 mil em vez dos US$ 11,2 mil que constavam no contrato. A apresentação do cantor foi em 1992. O processo envolve 22 pessoas.
O novo prefeito de Roma, Francesco Rutelli, havia exigido repetidas vezes a demissão de Cresci, que administra ainda as apresentacões nas Termas de Caracalla, também em Roma. Segundo Rutelli, Cresci é o grande causador do déficit da Ópera de Roma, que em 1993 somou US$ 34 milhões. Apenas no aluguel de tapetes persas para algumas apresentações, Cresci teria pago US$ 185 mil. O diretor assumiu a ópera de Roma em 1991, indicado pela Democracia Cristã. Antes, trabalhava na TV estatal, a RAI.

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