São Paulo, quarta-feira, 23 de fevereiro de 1994 |
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MARCO CHIARETTI
Um estudo patrocinado pela Academia de Ciências de Portugal concluiu que 1,6% do vocabulário adotado em Portugal sofreria alguma mudança. No caso brasileiro, 0,45% das palavras teriam de ser escritas de outra maneira. Se o acordo for aprovado pelo Congresso, as proparoxítonas ficariam sem acento; o trema despareceria; o acento nas palavras oxítonas desapareceria quando as vogais "i" e "u" fossem precedidas de ditongo; palavras homófonas não teriam mais acento diferencial algum; sumiriam as consoantes mudas; o uso do hífen seria modificado. Como a grafia comum de topônimos, por exemplo, é diferente no Brasil e em Portugal, vários críticos afirmaram que, mesmo se aprovado, o acordo continuaria não unificando nada. Moscou em Portugal é –e continuará sendo– Moscovo. (MC) Texto Anterior: Acordo ortográfico cria nova polêmica Próximo Texto: British Council investe US$ 500 mil em cultura Índice |
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