São Paulo, quarta-feira, 23 de fevereiro de 1994
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Vendas de scanners de mão crescem 100%

MARIA EDICY MOREIRA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O mercado de scanners é dividido em três segmentos, modelos de mão, de mesa tipo flatbed (plano) e de mesa com cilindro.
Os scanners de mão são os mais simples e atendem aos usuários domésticos e às aplicações específicas das empresas. Suas vendas são as que mais crescem.
"Nossas vendas de scanners de mão no segundo semestre de 93 cresceram 110% em relação ao primeiro semestre", afirma Nilo Fábio Esteves, 31, dono da MegaTech, distribuidora da Genius.
No Brasil, os bancos são grandes usuários desses equipamentos, adotados para digitalização de assinaturas e de pequenos documentos. Mas as vendas crescem também no mercado doméstico. Segundo o consultor Francisco Loschiavo, sócio da Senso Consultoria, além de atender a quem trabalha em casa e a estudantes, o uso dos scanners em casa seduz os usuários porque aproxima as pessoas da multimídia.
Antonio Carlos Ladeira, dono da LASoft, distribuidora da LogiTech, diz que os scanners de mão ainda têm muito mercado a ser explorado. "Poderiam ser usados por magazines e lojas na preparação de folhetos de promoções."
A ilustradora Lilian Puente Rodriguez já descobriu esse uso. Comprou um scanner de mão Genius para acelerar a produção de folhetos de promoção de lojas que faz para agências de publicidade. "Economizo tempo e material de desenho", diz.
Os scanners de mesa (flatbed), são as vedetes dos escritórios de arquitetura. Estão presentes também nos departamentos de editoração eletrônica de indústrias, comércio, entre outros.
São uma alternativa também para digitalizar textos. O professor de informática e matemática financeira da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, Antonio Carlos Marques Mattos, usa o scanner de mesa (flatbed) HP ScanJet 2p para digitalizar textos e principalmente tabelas usadas em suas aulas, serviços de consultoria e nos livros que escreve.
Os scanners de cilindro são mais usados nos birôs, fazendo o trabalho de produção de fotolitos com grande economia, segundo Ricardo Tilkian, sócio do birô Ponto & Meio. (Maria Edicy Moreira)

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