São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 1994
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Campanha aberta; Reta final; Não colou; Sem samba; Número 2; Esqueceram de mim; Ecos da CPI; Mapa da crise; TIROTEIO

Campanha aberta
Quércia vai hoje a Campos do Jordão (SP) para ser padrinho do filho do prefeito peemedebista. Outros prefeitos do partido na região foram convidados. A idéia é mostrar que o ex-governador tem apoio nas chamadas "bases".

Reta final
Deputados estaduais quercistas pensaram em cobrar a imediata definição de Fleury sobre o apoio –ou não– a Quércia. Decidiram não fazê-lo publicamente. Já o governador quer ganhar tempo para pesar suas chances de candidatura.

Não colou
José Dirceu (PT) e aliados querem dar por encerrada a polêmica com a direção petista sobre a proposta de desistir da candidatura a governador de São Paulo para apoiar Covas (PSDB). Resta saber se Lula vai parar de falar nisso.

Sem samba
Em fase de bom relacionamento com Itamar, Fleury convidou o presidente para passar o final de semana no palácio do governo estadual em Campos do Jordão (SP). Programa bem mais tranquilo que o Carnaval no Sambódromo.

Número 2
Caso o PT se defina por um vice do PSB na chapa de Lula, líderes socialistas já têm engatilhadas duas sugestões: José Paulo Bisol (RS), para reviver 89, ou o prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa.

Esqueceram de mim
Eva Blay (PSDB-SP) discorda da intenção de parte da cúpula tucana de entregar uma das vagas do partido para o Senado ao PL. "A vaga é minha e vou disputá-la na convenção", afirma a senadora.

Ecos da CPI
Aloizio Mercadante (PT-SP) está de olho em Humberto Lucena (PMDB-PB). Recebeu informações de que o presidente do Congresso está perseguindo funcionários que trabalharam na CPI do Orçamento. Lucena nega.

Mapa da crise
Será no dia 10 de março, no Rio, a divulgação do "Mapa do Mercado de Trabalho", elaborado pelo IBGE. Os dados sobre emprego e renda servirão de base para a próxima fase da campanha coordenada por Betinho contra a miséria.

TIROTEIO
De Luiz Antônio de Medeiros, da Força Sindical, sobre a possibilidade de a CUT convocar greve contra o critério de conversão de salários em URV:
– Ninguém vai parar porque, a partir de março, os salários vão subir diariamente.
De Durval de Carvalho, vice-presidente da CUT, em resposta a Medeiros:
– Ele está equivocado. O governo vai dar a pólvora que faltava na nossa munição.

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