São Paulo, sábado, 26 de fevereiro de 1994 |
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Falcão diz que 'manipularam intelectuais' THOMAS TRAUMANN THOMAS TRAUMANN; FERNANDO DE BARROS E SILVA
"Não me considero manipulado", disse Paul Singer, ex-secretário do Planejamento de Luiza Erundina, ao tomar conhecimento das declarações de Falcão. "Não assinei nenhuma crítica à direção, mas sim à convocação de uma reunião para discutir a distância que existe hoje entre a cúpula e as bases do partido", completou. Francisco Weffort disse que não vê o documento que assinou como crítica à direção do partido. "A minha questão é saber como o PT pode voltar a ser um partido de massas. Certamente não é porque a direção quer que o PT se transformou num partido de tendências e mandatos", disse Weffort. Falcão se encontrou anteontem à noite em Lages (SC) com o virtual candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois negaram que o encontro tivesse ocorrido por causa das divergências internas do PT. Segundo eles, a participação de Falcão na "'Caravana da Cidadania" do PT estava prevista desde janeiro. O fim da Caravana coincide com a reunião do Diretório Nacional do PT, nos dias 5 e 6 de março, quando será discutida a participação da bancada na revisão constitucional. Segundo Falcão, principal alvo do manifesto de 73 assinaturas, o documento "pode dar munição para os adversários atacarem a candidatura Lula". Colaborou FERNANDO DE BARROS E SILVA, da Reportagem Local Texto Anterior: Cresce a pressão contra candidatura Dirceu Próximo Texto: Secretário petista é afastado em São José Índice |
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