São Paulo, sábado, 26 de fevereiro de 1994 |
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Local tem tumba de patriarcas
SÉRGIO MALBERGIER
Os muçulmanos chamam o lugar de al-Haram al-Ibrahimi e construíram ali uma mesquita após a vitória de Saladino diante dos cruzados, em 1187. Muçulmanos e judeus têm horários diferentes para rezarem coletivamente no local. Ontem era um dia especial para as duas religiões. O judaísmo festejava o Purim, que, segundo relata o livro bíblico de Ester, marca o dia em que os judeus conseguiram se livrar da ameaça de extermínio na Pérsia. Já os muçulmanos estão celebrando o mês sagrado do Ramadã, quando jejuam do nascer ao pôr-do-sol. Em dias normais, há apenas um soldado na entrada principal da mesquita e um detetor de metais. A presença de soldados em torno do prédio também é pequena, apesar do tenso convívio entre judeus e muçulmanos nos ambientes apertados e escuros do lugar. (SM) Texto Anterior: Hebron tem uma rotina de conflitos Próximo Texto: Matador quis 'remover' árabes Índice |
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