São Paulo, sábado, 26 de fevereiro de 1994 |
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OLP do Brasil ataca Rabin
SÉRGIO TEIXEIRA JR.
Sobeh declarou que o caso deveria ser analisado pela ONU. "Acreditamos que o Conselho de Segurança da ONU está chamado a adotar medidas e garantir a segurança nos territórios ocupados." Mas ele disse acreditar que a implementação da autonomia pelstina na faixa de Gaza e na cidade de Jericó (Cisjordânia) não sofrerá mais atrasos por causa do incidente. Para o rabino Henry Sobel, no entanto, o massacre de Hebron deve atrasar a implementação da paz. Informado pela Folha do massacre, ele disse estar "chocado e preocupado" e classificou o incidente de "uma tragédia". "Um indivíduo que se sente tão incomodado ao ver judeus e árabes rezando lado a lado no túmulo de seu patriarca comum, Abraão, a ponto de massacrá-los, só pode ser louco ou fanático. É este tipo de pessoa que constitui perigo para o processo de paz. Atos de violência fortalecem a oposição ao acordo", disse Sobel. (Sérgio Teixeira Jr.) Texto Anterior: CS da ONU debate a chacina Índice |
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