São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994
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Vencedores iniciaram carreiras no jornal

DA REDAÇÃO

Oito dos dez vencedores do Prêmio Folha de Jornalismo/1993 iniciaram as carreiras jornalísticas na Folha. Um deles foi "descoberto" no Programa de Treinamento do jornal. O prêmio, criado no início do ano passado pela Empresa Folha da Manhã S/A, visa incentivar e valorizar a produção jornalística de suas redações. Neste primeiro ano, 220 trabalhos concorreram a seis prêmios, no valor total de CR$ 4,6 milhões.
O vencedor do Grande Prêmio, inscrito na categoria Reportagem, foi a série "Conexão Manágua", dos repórteres Fernando Rodrigues e Claudio Julio Tognolli. Rodrigues começou a trabalhar em 1987 na Folha. Foi repórter, editor-assistente e editor de Economia e correspondente em Nova York, Washington e Tóquio. Tognolli trabalhou na revista "Veja" e está desde 1989 no jornal, onde foi correspondente em Miami.
O caderno de Turismo "12 dicas para uma viagem econômica" deu a Patrícia Trudes da Veiga, Simone Galib e Carlos Kauffmann o prêmio na categoria Serviço. Patrícia está no jornal há dez anos. Foi radioescuta, repórter e coordenadora-assistente da Agência Folha e editora-assistente de Cidades e Turismo. Simone trabalha desde 1982 no jornal. Foi repórter de Cidades e Negócios. Kauffmann fez o Programa de Treinamento em 1991 e está no Turismo desde 1992.
Na categoria Edição foi vencedor o caderno "Poli 100 anos", de autoria dos editores Ricardo Gandour (Suplementos) e Didiana Prata (Arte). Gandour começou em 1990 na Folha, como repórter de Negócios. Foi também repórter de Turismo e editor de Empregos. Didiana está no jornal desde 1992.
O "Pôster Eliminatórias", do artista gráfico Mario Kanno, foi o vencedor na categoria Arte. Kanno começou na Folha em 1988. Luciana Whitaker, repórter-fotográfica da Sucursal do Rio, venceu na categoria Fotografia, com o trabalho "Pátria Armada". Ela está no jornal desde 1989. Começou a atuar em fotojornalismo em Nova York. Na categoria Especial, que engloba outras iniciativas na área editorial, venceu "Cidade Nua", da arquiteta Carla Caffé, que colabora com o jornal desde 1989.
Os 220 trabalhos foram analisados por uma comissão de cinco membros. A cada quadrimestre foram indicados até três trabalhos em cada categoria –42 concorreram às premiações finais.
"O prêmio foi crescendo, atingindo o auge no último quadrimestre em termos qualitativos e quantitativos", diz Mario Vitor Santos, 39, repórter especial, que integrou a comissão julgadora como ex-ombudsman. "Em várias categorias tivemos dificuldade para escolher o melhor trabalho", afirma Luís Francisco Carvalho Filho, 36, consultor jurídico da Folha e membro da comissão. "A tendência é a qualidade dos trabalhos melhorar ainda mais com a continuidade do prêmio." Os outros membros da comissão foram Josias de Souza, diretor-executivo da Sucursal de Brasília; Márion Strecker, diretora da Agência Folha e do Banco de Dados; e Matinas Suzuki Jr., editor-executivo da Folha.

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