São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994 |
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Fundação cria 7 mil empregos em um ano
ADELSON BARBOSA
Por meio de cartas de crédito da Caixa Econômica Federal (CEF), a fundação repassa verbas para os interessados montarem o próprio negócio, de acordo com sua profissão. Os empréstimos são destinados a pessoas individualmente, pequenos grupos de produção e associações comunitárias. Os empréstimos são, em média, de dez a 15 salários mínimos, com juros de 0,5% ao mês e 50% da TR (Taxa Referencial). A FAC dá um ano de carência para os empréstimos começarem a ser pagos em até 24 meses. "Oferecemos um empurrão para a pessoa começar seu negócio", afirma Emília Correia Lima. Segundo ela, uma pesquisa comprovou que das 3.000 pessoas e grupos de produção beneficiados nas duas primeiras etapas do projeto, "o índice de desvio das finalidades foi de 2%". Segundo Emília, outras 5.000 pessoas e grupos de produção estão inscritos e receberão as cartas de crédito até o final do semestre. Eles estão sendo visitados de casa em casa por técnicos da FAC. Os técnicos fazem uma investigação da vida da pessoa, para saber se as justificativas apresentadas na solicitação do financiamento são realmente verdadeiras e se serão cumpridas. Todo o trabalho da FAC é acompanhado por estagiários da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A fundação utiliza recursos repassados pelo governo estadual para a CEF, que aparece como agente financiador. (AB) Texto Anterior: Redes criam pólo têxtil na Paraíba Próximo Texto: Laboratório da UFPB se destaca no Nordeste Índice |
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