São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994 |
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Disputa reduz poder de tráfico
RONI LIMA
Essa versão dos rumos do tráfico nas favelas do Rio –com disputas que vêm se sucedendo nos últimos anos– é sustentada por um "amigo" de integrantes da cúpula do CV, que não quis se identificar. Ele afirma também que a "imprensa" criou uma imagem de poderio desses grupos que jamais existiu. "Inclusive a maior parte dos traficantes das favelas sempre foi de independentes." Outro que não acredita no poderio organizacional do CV e do TC é o promotor de Justiça Raphael Cesario, 55, para quem esse superdimensionamento –alimentado por alguns policiais– só serve para proteger os verdadeiros grandes traficantes de cocaína e armas do Rio: os bicheiros. Os bicheiros sempre negaram esse vínculo. Cesario afirma que a opinião pública "é burra" ao imaginar que os grandes traficantes possam ser "moradores de favelas que vivem cercados de baratas e esgoto a céu aberto". Texto Anterior: Policiais fazem "abastecimento" Próximo Texto: Carta defende Sambódromo Índice |
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