São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994
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Relatório vê avanço social

CLÁUDIO JULIO TOGNOLLI
DA REPORTAGEM LOCAL

O relatório das Nações Unidas revela que houve "avanços sociais" em Cuba, apesar das violações de direitos humanos.
Diz o documento que a expectativa de vida na ilha subiu para 74.6 anos, em 1993, contra 58 anos, em 1965, e 52 anos em 1959. No setor de educação, diz o relatório, havia em Cuba, em 1959, 15 mil estudantes universitários, contra 35 mil em 1971 e 85 mil em 1976. Hoje há 310 mil estudantes universitários na ilha. A mortalidade infantil caiu para 14 casos por mil, em 1991, contra 65 casos por mil, em 1960. A taxa de pessoas que completaram os níveis primário e secundário subiu para 95%, no ano passado, contra 76% em 1970.
A defesa de Cuba foi feita por uma carta endereçada às Nações Unidas, em 23 de novembro de 1993. O documento sustenta que "mais de 20 mil pessoas morreram em Cuba", na década de 50, "com a ajuda dos Estados Unidos". O governo cubano diz que as primeiras eleições distritais promovidas no país, em 1993, mostraram "transparência eleitoral". Diz o documento que "trabalho, educação, saúde e seguridade social são garantidos a todos os cidadãos, sem distinção" (CJT)

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