São Paulo, quarta-feira, 2 de março de 1994
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Investidores britânicos dão apoio ao plano

HUMBERTO SACCOMANDI
DE LONDRES

A segunda fase do plano FHC agradou aos investidores e operadores financeiros britânicos ouvidos pela Folha em Londres. Muitos observaram, porém, que a tendência à valorização da nova moeda brasileira e a desaceleração das privatizações devem trazer menos investimentos ao país.
"A conversão em URVs vai impedir o reajuste em termos reais das tarifas das principais estatais, como a Eletrobrás. Isso deve afetar a lucratividade dessas empresas e dificultar ainda mais as privatizações, que devem ficar só para o próximo governo", disse Stephen Rose, da Stephen Rose & Partners.
"O plano é arriscado, mas isso era inevitável. Achamos que é uma programa inteligente, mas precisa de crebilidade interna, tanto por parte do mercado quanto do setor político", afirmou Rose.

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