São Paulo, quarta-feira, 2 de março de 1994
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Parahyba deve deter 50% do mercado internacional

DA FOLHA VALE

A tecelagem Parahyba, que na década de 80 chegou a ser a maior produtora de cobertores no país, deve voltar a deter 50% do mercado nacional em cinco anos, segundo estimativa da PluriCorp, empresa responsável pela assessoria financeira à fábrica. A tecelagem voltou a funcionar ontem, sob o comando da Associação dos Funcionários da Fábrica de Cobertores Parahyba, depois de três meses parada.
O presidente da PluriCorp, Vladimir Antonio Rioli, afirmou que em 90 dias a fábrica deve atingir a produção de 5.000 cobertores por dia, empregando em torno de 500 pessoas. Rioli disse que a fábrica reabriu com 193 funcionários e em um mês este número deve chegar a 255. O advogado da família Gomes, proprietária do prédio e da marca Parahyba, Diogo Bastos Neto, disse que a fábrica agora pertence aos funcionários. Bastos afirmou que a família não tem mais vínculos financeiros com a Parahyba. Segundo Rioli, os bancos BNDES, o BB e Banespa devem liberar em 90 dias o empréstimo de US$ 6 milhões, valor da dívida trabalhista da Parahyba.

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