São Paulo, quinta-feira, 3 de março de 1994
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Surfista atacado por tubarão quer indenização; O NÚMERO; Chuva em Fortaleza deixa desabrigados; Médico canadense é acusado de abuso sexual; Estudantes abandonam curso por causa de trote

Surfista atacado por tubarão quer indenização
A família do estudante de medicina, Albano Gomes Dias Filho (foto), 25, quer responsabilizar judicialmente a Prefeitura de Recife pelo ataque que o rapaz afirma ter sofrido de um tubarão, anteontem, na praia de Boa Viagem. A secretária municipal de imprensa, Terezinha Nunes, disse que a prefeitura "não tem nenhuma ingerência sobre o mar" e que colocar avisos na praia é "inviável, pois não há estudo técnico que comprove a presença constante de tubarões".

O NÚMERO
2
... mil transplantes de rim foram completados ontem pelo Hospital das Clínicas de São Paulo. O garoto Leonardo Henrique Lopes, de 2 anos e 8 meses, que tinha ineficiência renal congênita, recebeu o rim de sua mãe, Regina Lopes. O primeiro transplante de rim da América Latina foi realizado no HC em 1965.

Chuva em Fortaleza deixa desabrigados
Vinte e cinco famílias que moravam às margens das lagoas do Tijolo e da Zeza, no bairro Tancredo Neves, em Fortaleza, tiveram seus barracos destruídos pelas chuvas. Elas foram abrigadas no Campo do Santa Ruth, também próximo às lagoas. Elas não aceitaram ser transferidas para o Centro Social de Tancredo Neves, como queria a Defesa Civil, por temerem perder seus terrenos.

Médico canadense é acusado de abuso sexual
Maurice Genereux, 47, médico de Toronto conhecido por ter tratado um grande número de portadores do vírus da Aids no Canadá, foi suspenso por nove meses do exercício da profissão. Ele é acusado de cometer abuso sexual contra seus pacientes. Genereux admitiu ter praticado o abuso.

Estudantes abandonam curso por causa de trote
Três alunos do curso de medicina da PUC de Botucatu estiveram ontem com seus pais em São Paulo para comunicar à reitoria da universidade a decisão de abandonar o curso depois de um ano. Eles disseram que não aguentavam a violência praticada durante o trote. Os estudantes, que não querem ser identificados, afirmam que foram obrigados a se arrastar pelo chão, receberam tapas e tiveram bebida jogada no rosto, além de terem sido ofendidos moralmente.

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