São Paulo, quinta-feira, 3 de março de 1994 |
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Governo tenta conter preços
MARISTELA MAFEI
A Folha apurou que Dallari quer checar, com os empresários, aumentos considerados abusivos que constam de lista de preços do varejo, elaborada pela Sunab, e de preços praticados pela indústria, através de listas encaminhadas pelos supermercados. A afirmação da indústria de quem tem repassado aumentos dentro dos índices da inflação não têm convencido os técnicos da Fazenda. Pesquisas do Procon/Dieese, em São Paulo, têm apurado aumentos acima da média da cesta básica para setores oligolizados, como é o caso dos artigos de higiene e limpeza. As empresas querem aproveitar a reunião para tirar dúvidas sobre a indexação em URV nas vendas à prazo ao comércio. Ontem, os supermercados iniciaram a retomada de compras dos fornecedores. As tabelas da indústria têm registrado reajustes que variam de 41% a 45% sobre os preços de fevereiro. Caso os grandes fornecedores tenham que retroceder preços pela média praticada no período compreendido entre setembro e dezembro de 93, haveria a necessidade de deflacionar os valores das tabelas de março em até 17%, conforme a Folha apurou junto às grandes redes de supermercados. Texto Anterior: Indústria vai lutar contra preços médios Próximo Texto: Governo constata explosão de preços Índice |
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