São Paulo, quinta-feira, 3 de março de 1994 |
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Empresa investiga amigo de Clinton sob acusação de superfaturamento
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
A porta-voz de Clinton, Dee Dee Myers, recusou-se a comentar o assunto. O escritório Rose Law Firm tinha entre seus clientes a agência federal encarregada de zelar pela lisura de instituições financeiras e o banco de poupança de James McDougal, sócio dos Clinton na construtora Whitewater, suspeita de irregularidades. Outro ex-sócio da Rose era Vincent Foster, assessor do presidente e seu procurador na Whitewater, que morreu em aparente suicídio em julho de 1993. A Rose Firm também é acusada de não ter deixado claro ao governo que já havia representado o banco de McDougal quando aceitou processar em nome do governo o mesmo banco na época de sua falência, em 1988. Outros desenvolvimentos do caso Whitewater são aguardados durante o julgamento, iniciado esta semana, de David Hale, um ex-juiz de Little Rock que afirma ter sido pressionado pelo então governador de Arkansas Bill Clinton para conceder empréstimo de US$ 300 mil, com recursos federais destinados a incentivar pequenas empresas, à mulher de McDougal, também sócia dos Clinton na Whitewater. O advogado de Hale disse ontem que seu cliente tem como provar o envolvimento de "políticos" no seu esquema. Texto Anterior: Começa campanha contra entrada na UE Próximo Texto: Grandes Bolsas sofrem queda Índice |
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