São Paulo, sábado, 5 de março de 1994
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Alterações dividem cursinhos

DA REDAÇÃO

Coordenadores de cursinhos de São Paulo têm opiniões divergentes sobre as prováveis mudanças no vestibular da Fuvest. "Logo que ouvi falar da exclusão de disciplinas na segunda fase, fui contra", afirma Luiz Fernando Maluf, 38, diretor pedagógico do CPV Vestibulares.
"Não acredito em especialização no exame. Nosso ensino é genérico por natureza. Dizer que a primeira fase já seleciona porque abrange todas as matérias não é correto. A primeira fase serve basicamente para peneirar."
A única proposta elogiada pelo diretor é a que prevê a contagem dos pontos da primeira fase na média final. "De resto, pode parecer uma prova da Unesp disfarçada", diz, referindo-se ao exame da Universidade Estadual Paulista, que tem dois tipos de prova –um de conhecimentos gerais e outro de conhecimentos específicos, além de português e redação.
Mas as modificações também foram elogiadas. Para o coordenador pedagógico do Objetivo, Juca Vieira, 47, algumas delas "vieram em boa hora". "A primeira fase tornou-se mais decisiva do que nunca. Na segunda, o candidato deve ser avaliado no que interessa."

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