São Paulo, domingo, 6 de março de 1994 |
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Rejeição a Lula cresce para 24%
CLÓVIS ROSSI
Mas os três melhoraram de posição. Em dezembro, eram 41% os que diziam que não votariam em Brizola "de jeito nenhum", três pontos percentuais a mais, portanto. No caso de Paulo Maluf, a queda foi de 35% para 32% e, em relação a Orestes Quércia, de 34% para 27%. O pré-candidato do PMDB teve, portanto, a queda mais significativa. FHC O ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, também melhorou nesse ponto, posto que a rejeição a seu nome caiu para 15% contra 18% em dezembro, situação muito parecida com a do peemedebista Antônio Britto, o de menor rejeição tanto em dezembro, quando 15% disseram que não votariam nele "de jeito nenhum", como agora, com 11%. No seu Estado, o Rio Grande do Sul, o índice de rejeição a Britto é de apenas 5%. Significativo, no caso de Brizola, é o crescimento da rejeição a seu nome no Estado do qual é governador pela segunda vez, o Rio de Janeiro. São 48% os eleitores do Rio que não votariam em Brizola de jeito nenhum, porcentagem agora idêntica à registrada em São Paulo, Estado que apresenta históricas dificuldades eleitorais para o brizolismo. Em São Paulo, a rejeição a Lula é a maior entre todos os Estados pesquisados pelo Datafolha, batendo em 31%, quase igual à de Paulo Maluf (34%). Pernambuco é o inverso: só 13% rejeitam definitivamente o candidato do PT, um índice com o qual só Antônio Britto, com os seus 12%, pode concorrer. (CR) Texto Anterior: Pesquisa ouviu 11.650 eleitores Próximo Texto: Britto e Sarney lideram no PMDB Índice |
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