São Paulo, domingo, 6 de março de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Móveis estão em segurança

DA REPORTAGEM LOCAL

Os cupins que tomaram conta dos Jardins não ameaçam os móveis das casas da região. Segundo o professor Francisco Mariconi, 68, do departamento de zoologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, os cupins que atacam madeiras mortas e vivas são de espécies diferentes.
"Os cupins que atacam árvores estão se alastrando muito nas cidades devido à destruição de seu habitat natural, as florestas. Eles estão cada vez mais adaptados às zonas urbanas", diz.
Mariconi afirma que quando os buracos dos cupins aparecem no tronco, em geral a árvore já está toda tomada. O melhor é olhar antes para as folhas: elas costumam ficar amareladas, de um lado da árvore, antes de os buracos aparecerem. A ação dos cupins impede a chegada da seiva.
Às vezes, formigas podem ocupar buracos em árvores e serem confundidas com cupins. "Elas não fazem buracos, apenas se alojam neles".

Texto Anterior: Infestação de cupins atinge 170 árvores nos Jardins
Próximo Texto: Livro revela o homem mais perigoso de SP
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.