São Paulo, domingo, 6 de março de 1994
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Trabalho temporário é opção

JOSÉ VICENTE BERNARDO
DA REPORTAGEM LOCAL

Se o profissional quer ou precisa continuar trabalhando, as melhores oportunidades estão em empresas de pequeno porte ou no trabalho temporário. "A força de trabalho contingencial –que executa tarefas específicas e temporárias– reúne mais profissionais, nos Estados Unidos, que os 600 mil empregados da GM", afirma o consultor Gutemberg Macedo. "Já sugeri à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a criação de um 'banco de talentos' formado por pessoas experientes", diz o consultor Edmir Garcez.
"É uma distorção um 'jovem' de 45 anos se aposentar", diz Mário Dias Lopes, 57, ex-diretor da Promon Engenharia. Essa possibilidade, avalia, alimenta o preconceito contra profissionais mais velhos. Aposentado há dois anos, Lopes é diretor da Fundação Promon (onde não recebe salários) e abriu um escritório de consultoria –onde desenvolve trabalhos sobre aposentadoria.
Mas o preconceito citado por Lopes não inviabiliza uma recolocação no mercado. Edmir Garcez conta que, depois de muita "luta", um cliente de 62 anos foi chamado para um posto de direção em uma indústria de autopeças. "Ele está feliz como um garoto."(JVB)

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