São Paulo, sábado, 12 de março de 1994
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Foca de Paquetá pode ir para o RS

Animal pode morrer com o calor

DA SUCURSAL DO RIO

A foca encontrada na quarta-feira na praia da Moreninha, na Ilha de Paquetá, poderá ser transferida para o Rio Grande do Sul, mais perto de seu habitat. A informação é do presidente da Fundação Rio-Zôo, Maurício Lobo. Ele disse que a foca se desviou de um grupo e que dificilmente sobreviverá se for solta no litoral fluminense.
Maurício Lobo disse que a foca corre risco de vida porque está recusando qualquer tipo de alimentação e não está alojada adequadamente. Ela está num tanque de água doce no Zôo.
A hipótese mais provável é que ela tenha vindo da região das ihas Malvinas, no Atlântico sul. A foca, um macho de cerca de 400 quilos, segundo biólogos que a examinaram, deve ter nadado mais de 7.000 até chegar a Paquetá.
Antes de ser levada para a fundação Rio-Zôo, a foca ficou na areia praia da Moreninha por algumas horas. Ela recusou peixes frescos oferecidos pela população. Os bombeiros permaneceram jogando água na foca, o que garantiu sua sobrevivência na praia até que se completasse seu resgate.
A forte ressaca no Rio no início da semana pode ser a explicação de por que a foca teria entrado na baía de Guanabara.
Para tirar a foca da ilha foi necessário um rebocador da Capitania dos Portos. Ao chegar ao terminal de barcas de Paquetá no Rio, o animal foi retuirado do barco por uma pá mecânica da Comlurb.

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