São Paulo, segunda-feira, 14 de março de 1994![]() |
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Jogadores fazem 'sacrifício' pela vitória
MÁRIO MOREIRA; WILSON BALDINI JR.
Um dos mais sacrificados no esquema utilizado ontem foi o meia-direita Marcelinho, responsável por acompanhar o lateral-esquerdo Roberto Carlos em suas perigosas descidas ao ataque. "Num clássico, a gente tem que fazer todos os sacrifícios. Atuei como ala e acho que me saí com desenvoltura", afirmou ele. O jogador só lamentou não ter marcado um gol de falta no segundo tempo, quando, da ponta-esquerda, chutou direto e mandou a bola na trave esquerda de Sérgio. "Percebi que ele estava esperando uma bola fechada no primeiro pau, então resolvi chutar do outro lado. Na hora certa, a bola vai entrar", disse. Também Rivaldo destacou a sua função defensiva após a entrada de Marques pela ponta-esquerda. "Era um jogo que a gente não podia perder. Então, o professor me mandou marcar o Mazinho, que estava organizando as jogadas do Palmeiras, e acho que consegui fazer isso." O centroavante Viola não concordou que tivesse tido uma atuação apagada. Segundo ele, sua função foi atuar entre os zagueiros adversários, abrindo espaços para os jogadores que vinham do meio-campo. "Hoje joguei para o time. Alterei minhas características, não produzi o esperado, mas consegui ajudar principalmente o Marques, que entrou e fez boas jogadas pela esquerda." Entre os volantes, o sacrifício também foi sentido. Zé Elias disse que tanto ele quanto Ezequiel mudaram suas características. "Ocupamos os dois lados da nossa intermediária, quando normalmente um atua mais avançado que o outro."(MMo e WBJr.) Texto Anterior: Corinthians arrisca e conquista meio-campo Próximo Texto: Henrique afirma que não marcou o gol Índice |
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