São Paulo, terça-feira, 15 de março de 1994
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Sem delegação; Lado de lá; Hora certa; Tarde de tropeços; Fidelidade relativa; Dona da cadeira; Paciência mineira; Na enfermaria; 98, quem sabe; Parte interessada

Sem delegação
Itamar tem deixado claro a amigos que ouvirá FHC sobre a escolha de seu substituto na Fazenda, mas que não abrirá mão da decisão final. No que depender do presidente, no entanto, será mantida a atual assessoria direta do ministro.

Lado de lá
A preservação da equipe econômica sob o comando do sucessor de FHC não depende apenas da garantia de Itamar. A opinião da equipe também pesa. Alguns membros admitem sair, dependendo do ministro escolhido.

Hora certa
No governo, cresce a torcida para que a votação da medida provisória da URV fique para abril, já com FHC fora do ministério. Avalia-se que, agora, a presença do ministro fortaleceria muito o aspecto político da votação.

Tarde de tropeços
Em debate no Senado com os economistas Mário H. Simonsen, Maria da Conceição Tavares e Paulo Nogueira Batista, FHC escorregou ao se referir à URV. Mencionou unidades reais de conta e referência, nunca de valor.

Fidelidade relativa
Tarcísio Delgado (MG), líder do PMDB na Câmara, define sua situação na campanha presidencial: "Eu vou subir no palanque com o candidato do PMDB". Pausa para reflexão. E emenda: "Que espero não ser o Quércia."

Dono da cadeira
O governador Gilberto Mestrinho (PMDB-AM) deve abandonar a idéia de disputar o Senado para permanecer no cargo. Não tem gostado da atuação de seu vice.

Paciência mineira
Francelino Pereira, presidente do PFL mineiro, disse a correligionários que está incentivando o adiamento máximo das convenções do partido. Acha que o tempo dará ao PFL coligações de peso para os planos federal e estadual.

Na enfermaria
O líder do governo na Câmara, Luiz Carlos Santos (PMDB-SP), fez ontem um check-up geral depois de se sentir mal há dias, em Brasília. "Estou melhor do que imaginava", disse e assegurou que reassume a liderança amanhã.

98, quem sabe
Fleury jogou de vez a toalha na sucessão presidencial. Ontem, em conversa com parlamentares do PMDB, disfarçava a decepção pela falta de apoio com um comentário: "Eu ainda sou muito jovem."

Parte interessada
A assessoria de Romildo Canhim atribui a descontentes a versão de que o ministro estaria para trocar a pasta da Administração pela do Trabalho. Os descontentes seriam funcionários que aguardam gratificações vetadas por Canhim.

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