São Paulo, domingo, 20 de março de 1994 |
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Reflorestamento é o maior desafio
RONI LIMA
Com o patrocínio da Shell (US$ 404 mil), Fundação McArthur (US$ 126 mil) e Fundação Boticário (US$ 8 mil), o Jardim Botânico do Rio iniciou, em agosto passado, um programa para estudar as espécies de Mata Atlântica mais adequadas para um rápido recobrimento dos 40% de área degradada da reserva. Coordenado pela pesquisadora Tânia Sampaio Pereira, 37, o programa Mata Atlântica do Rio prevê o plantio de 4 hectares de campos experimentais. "Essa observação é imprescindível para projetos de reflorestamento. Você elimina muita dificuldade se souber o que está plantando e onde", diz Tânia. Com a análise do programa, previsto para terminar em 96, o Ibama terá condições de iniciar um eficaz reflorestamento total da reserva. Além do inventário da flora, estudos do ciclo biológico da Mata Atlântica e o mapeamento aéreo da reserva, o programa inclui também a instalação de um viveiro (já em funcionamento) capaz de produzir 36 mil mudas por ano. O diretor da reserva, Dionizio Pessamilio, afirma que a preservação da espécie só estará garantida quando existirem 2.000 micos na natureza. Mesmo que tenha sucesso o reflorestamento da reserva, sua capacidade máxima ideal de abrigo será de cerca de 800 animais. Ele defende a importância de se continuar o projeto de reintrodução de espécies em fazendas de municípios vizinhos.(RL) Texto Anterior: Reserva de micos-leões está superlotada Próximo Texto: Arrependimento é raro em transexual Índice |
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